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Mega Bloks lança brinquedos de World of Warcraft no Brasil

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O popular RPG on-line dos PCs “World of Warcraft” terá uma linha de brinquedos lançada pela Mega Bloks no Brasil.

Segundo a Dican Brinquedos – que representa a Mega Bloks no país -, a linha licenciada pela Blizzard terá veículos e personagens formados pelos blocos de construção. No total, são esperadas 15 opções de produtos a ser lançados no Brasil.

Segundo a Dican, o lançamento nacional será feito simultaneamente nas lojas FNAC em São Paulo e Rio de Janeiro e contará com sorteios de kits, brindes, e exposição de diversos produtos licenciados.

Activision anuncia impressionantes números de vendas 2012

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Activision Blizzard divulgou seu calendário 2012 finanças anos hoje, e desafiou o mercado de jogos em queda, com números impressionantes de vendas.

CEO Bobby Kotick disse, “Estamos muito satisfeitos em informar que a Activision Blizzard entregue o melhor desempenho de sua história. Com melhor do que o esperado receita líquida, margens operacionais e lucros recordes de discos, e mais de US $ 1,3 bilhões em fluxo de caixa operacional, continuamos a definir a barra de sucesso da indústria. Eu gostaria de agradecer aos nossos funcionários incrivelmente talentosos em todo o mundo por sua paixão unidade e criatividade, que continua a alimentar o nosso sucesso. ”

Quando você olha para os números, as suas palavras foram bem justificada. A receita líquida da empresa foi de 4,86 ​​bilhões dólares, acima dos 4,76 bilhões dólares em 2011. A empresa também teve um crescimento nas vendas digitais, que apuradas $ 1,6 bilhões e representou 32 por cento da empresa, as vendas líquidas totais.

Este sucesso foi impulsionado, não surpreendentemente, pela lista da empresa de mega-franquias. Seu Call of Duty e linhas de Skylanders foram os anos de primeiro e terceiro best-seller franquias, e Call of Duty: Black Ops II foi o jogo mais vendido do ano em dólares gerados.

Até o final de 2012, os jogos de Skylanders (Aventura Skylanders Spyro e Giants Skylanders) e linha de brinquedos foram responsáveis ​​por mais de US $ 1 bilhão em vendas ao longo da vida, com os valores mais de 100 milhões de Skylanders brinquedos vendidos no mundo.

A Blizzard também entregou grandes números, com Diablo III check-in como o jogo de PC mais vendido de varejo (12 milhões de unidades vendidas) e as Brumas de expansão Warcraft de Pandaria pegar o número três slot os dez melhores jogos de PC de 2012 lista. World of Warcraft, embora abaixo de seu pico, ainda mantém mais de 9,6 milhões de assinantes mensais.

Na parte voltada para o futuro da declaração, a Activision confirmou que o Black Ops DLC Map Pack II Revolução (a cronometrado exclusivo Xbox 360) será lançado para outras plataformas no primeiro trimestre de 2013, e que o StarCraft II: Heart of the expansão Swarm será lançado em 12 de março.

Fonte: Activision Blizzard

World of Warcraft: Mists of Pandaria

O reino dos pandas faz jus à fama de World of Warcraft

 

Com o lançamento de sua quarta grande expansão, a Blizzard fez a Azeroth de World of Warcraft passar por mudanças radicais. Não apenas foi descoberto um novo continente, como foram adicionadas várias novidades. Em termos de jogo, agora existem mais masmorras, instâncias, campos de batalha e o retorno dos “chefes de mundo” – monstros poderosos que você encontra vagando pelo mapa.

O grande destaque da expansão é a nova raça: Pandaren. Com ela, e sua cultura fortemente baseada em países orientais, foi adicionada também uma nova classe, disponível para todas as raças, exceto Worgen e Goblin: o monge. Além disso, você também tem acesso a uma nova modalidade de jogo, na qual você chama três amigos e parte para completar um “cenário” com vários objetivos diferentes e história única.

Embora a descoberta do continente seja algo relevante na história geral, a grande temática de Mists of Pandaria é a intensificação dos conflitos entre Horda e Aliança, o que promete ser abordado não apenas nos cenários, como também nas raides avançadas; por exemplo: o último chefe da expansão é nada menos do que o próprio líder da Horda: Garrosh Grito Infernal.

Finalmente, muitas outras coisas mudaram ou foram adicionadas: o nível máximo subiu para 90, o sistema de talentos e glifos foi completamente reformulado, as masmorras ganharam o modo “Desafio” (mais difícil que o heroico) e agora é possível usar o Raid Finder para todas as raides da expansão. Por último, foi introduzido o sistema de batalhas entre pets, no qual você luta usando coelhos, cobras e dragões contra outros jogadores, lembrando bastante Pokémon.

Uma jornada introspectiva

Com uma sequência sensacional de missões para combater as forças inimigas, você acaba se deparando com uma característica peculiar de Pandaria: emoções negativas ganham forma física, energia maligna conhecida como Sha. Quando isso acontece, você tem o primeiro contato com os habitantes dessa terra linda e exótica, cheias de mistérios próprios e peculiaridades muito interessantes – tudo seguindo uma temática oriental.

Após esse encontro, você inicia uma jornada introspectiva enquanto explora as novas terras e ajuda os seus habitantes para ganhar sua confiança e conhecê-los melhor. Devido a diversas situações, o conflito entre as facções deixa de ser importante e, pelo menos nas primeiras semanas da expansão e nas regiões de missões diárias, reina uma sensação de paz temporária: é possível pescar ao lado do inimigo sem se preocupar (embora você sempre fique tenso).

Trocando em miúdos, o destaque da expansão é a forma como as histórias são contadas: não apenas sua elaboração foi sensacional, como há também animações quase cinematográficas para o final de cada sequência de missões em cada região de Pandaria. Além disso, algumas mecânicas de narrativa pouco presentes em outras expansões apareceram em peso na atual (coisas como controlar outro personagem enquanto ele conta uma história).

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Os pandas do kung fu destroem

Além do seu visual diferente e bastante caricato por si só, o povo Pandaren é muito bem humorado, o que fica claro nas citações dos personagens criados na raça. Com os seus bônus raciais, você ganha algumas vantagens boas para subir de nível, algo muito útil para quem quer chegar ao nível máximo logo. Contudo, não faz sentido um caçador passar por treinamento de monge na região inicial da raça.

Como monge humano, por exemplo, você passa pelo mesmo problema, pois não há nenhum instrutor por perto para justificar a aquisição das suas habilidades. Apesar disso, as animações dos golpes da classe é muito bacana, pois o monge espanca os inimigos sem parar, o que é visualmente muito divertido. A rotação das habilidades exige o balanceamento de duas energias, algo que pode ser desafiador no início, mas é um sistema muito eficiente.

Cuidado que ele morde!

Colocar seus pets para lutar finalmente dá uma razão de ser para eles: antes era raro ver qualquer pessoa com um bichinho ao seu lado. Com essa nova alternativa, você pode explorar o mundo novamente para treinar as suas mascotes preferidas até o nível máximo, algo que fornece várias conquistas novas e um passatempo muito divertido.

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As batalhas em si funcionam exatamente como em Pokémon: a existência de diferentes elementos e o uso estratégico de ataques torna as lutas muito acirradas. Como os combates estão muito equilibrados, em termos de força das mascotes, é comum você passar algo como dez minutos na mesma luta, vencendo-a com o seu bichinho com apenas 1 de vida. Ou seja, embora pareçam muito bobas, e realmente sejam, a emoção é frequente nos duelos.

Mude o rumo dos acontecimentos

Juntar um grupo de três pessoas, sem a necessidade de dividir tarefas, cada um jogando como bem entender, é uma característica muito interessante dos cenários. A forma progressiva como a história é contada torna a apreensão dos fatos mais fácil. Além disso, muitos eventos narrados fazem parte da história da expansão, fazendo com que esta nova modalidade de jogo seja algo indispensável para quem deseja se sentir parte dos acontecimentos do MMORPG.

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Não fez tudo e já tem novidades

A partir de Mists of Pandaria, a ideia de Blizzard é lançar patchs com periodicidades menores, isto é, as novidades serão em menor escalada, porém mais frequentes. Isso é algo muito bom para manter os jogadores interessados no conteúdo do game e fazê-los não parar de jogar, pois era algo muito comum uma pessoa parar de pagar mensalidade porque já não tinha nada para fazer na expansão e o próximo patch sairia apenas vários meses depois.

Nada de ficar dormindo

Enquanto mapas mais antigos de campos de batalha permitiam que jogadores simplesmente ficassem parados num canto do mapa para receber pontos sem ajudar o time, isso não é possível no Templo de Kotmogu e na Mina do Estilhaço Prateado. Neles, você não consegue sobreviver sem um excelente trabalho em equipe, o que é ótimo para promover a formação de times fixos, dado que os combates estão muito mais dinâmicos do que eram antigamente.

É hora de carpir o dia

A vida no campo de World of Warcraft não demanda muito do seu tempo, o que não necessariamente é algo bom. Afinal, por mais que você banque o herói, cuidar da sua fazenda é um passatempo divertido com o qual seria interessante ser possível gastar mais tempo. Com os vários revezes que surgem ao plantar uma semente, você precisa sempre arrancar ervas daninhas, regar a terra etc., o que torna a atividade muito divertida e imprevisível.

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Fácil demais?

No nível 90, o número de masmorras heroicas é de nove e você perde a opção de entrar aleatoriamente nas normais. Basicamente, se você evitar os ataques mais fortes de cada chefe (basta sair da frente), é possível sobreviver e terminar as lutas rapidamente. Com isso, a sensação é que a heroicas representam o nível normal de dificuldade, enquanto o Modo de Desafio seria realmente a única maneira de “sofrer” para completá-las.

Ao usar o Localizador de Raides, a dificuldade das lutas é baixada a um nível que é praticamente impossível você não vencê-las. Claro, um grupo ruim ou com equipamentos fracos vai ter grandes dificuldades, pois os inimigos enfrentados possuem quantidades absurdas de vida. Além da facilidade, um malefício dessa ferramenta é que menos gente está usando o chat geral do servidor para formar grupos para as dificuldades normal e heroica.

Outro ponto negativo da expansão é o fato de ter ficado muito fácil conseguir dinheiro: com a remoção do limite de missões repetíveis diariamente e gordas recompensas por usar o Localizador de Masmorras, você consegue juntar mais de mil moedas de ouro todo dia. Com isso, os preços de muitos itens vão às alturas, enquanto outros despencam na Casa de Leilões. Isto é, o excesso de dinheiro pode ter desestabilizado a economia já frágil do MMO.

Mudanças drásticas

Com o pré-patch de Mists of Pandaria vieram muitas reclamações dos jogadores: classes desbalanceadas, mudança drástica na mecânica das especializações e um novo sistema de talentos básico demais. Com o intuito de deixar a jogabilidade mais simples para atrair jogadores mais novos, a Blizzard deu um tapa na cara de quem já é macaco velho de WoW, enfiando goela abaixo mudanças que descaracterizaram completamente algumas classes.

O PvP está morrendo

No início da expansão, como já mencionado, era possível ir a uma região com mais de dez jogadores de nível 90 e encontrar todos pescando calmamente, sem brigar. Essa paz pode dar início a uma guerra no servidor inteiro quando o primeiro golpe é desferido, porém isso raramente acontece. A paz vai contra o princípio dos servidores PvP, pois seu propósito é justamente promover combates sem sentido entre os jogadores.

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O sistema para adquirir bons equipamentos depende dos pontos de justiça e de bravura. Diferente de todas as expansões anteriores, esse sistema foi mudado completamente, ficando não apenas um pouco confuso, como também tornando fácil demais a aquisição dos pontos de bravura – os quais eram praticamente impossíveis de adquirir para jogadores muito casuais, uma vez que eles nem sequer podiam entrar nas masmorras de nível heroico.

Além disso, a expansão removeu completamente o limite de 25 missões repetíveis diariamente. Enquanto isso é bom para quem possui muito tempo livre, o número de tarefas disponíveis para cada facção mais do que dobrou, obrigando você a priorizar uma facção para não gastar entre duas e quatro horas para realizar absolutamente todas as missões disponíveis todos os dias.

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Quem espera por revoluções gráficas e de jogabilidade em World of Warcraft, provavelmente não vai se interessar por Mists of Pandaria, pois o jogo continua quase o mesmo de oito anos atrás. Embora muitos ajustes e melhorias tinham sido realizados ao longo dos anos, para realmente mudar algo no MMORPG seria necessária uma reformulação no game desde a sua raiz.

Entretanto, quando você considera exclusivamente a evolução interna da série em questões gráficas, narrativa e de jogabilidade, Mists of Pandaria é uma das melhores expansões já lançadas para World of Warcraft. Em outras palavras, se você parou de jogar porque não foi com a cara dos pandas, aproveite as várias promoções e “degustações” oferecidas pela Blizzard para mudar de ideia, pois o jogo realmente vale a pena.

Queda no número de jogadores de “World of Warcraft” é ‘catastrófica’, diz site

Para a revista de economia Forbes, a dependência da Activision Blizzard no desempenho de um único produto, “World of Warcraft”, pode ser catastrófica.

“Após observar a Activision Blizzard, descobrimos uma companhia fantástica que infelizmente é quase que completamente sustentada pelas vendas obtidas por um único game,’World of Warcraft’. Quando você considera que uma companhia [a Vivendi] tem 60% das ações da empresa e está pensando em vendê-las, tem o potencial para uma situação catastrófica”, menciona o artigo.

Segundo a Forbes, qualquer declínio nos lucros relacionados a “World of Warcraft” pode diminuir o valor das ações da Vivendi, que está com problemas para vendê-las. O site ainda menciona que o lançamento de “Guild Wars 2”, que acontece em 28 de agosto, pode ser algo ruim para a Activision.

“A questão crucial aqui é que jogadores gostam de novos desafios, poupar dinheiro e se divertir em games superiores. Esses três fatores podem ser as principais reações que levarão ‘Guild Wars 2’ a conquistar parte do mercado de ‘World of Warcraft'”, diz o site.

Em setembro ‘World of Warcraft’ recebe a sua nova expansão,”Mists of Pandaria”, o que pode melhorar um pouco esse cenário.

E você, o que acha dessa situação? “Guild Wars 2” realmente representa uma ameaça para “World of Warcraft? Deixe a sua opinião no espaço para comentários logo abaixo.World of Warcraft: Mists of Pandaria

Missão épica

Próxima expansão para o famoso RPG online, “Mists of Pandaria” tem uma missão épica pela frente: trazer de volta a magia e o senso de descoberta e aventura da época do lançamento de “World of Warcraft”.

Apresentado na Blizzcon de 2011, a expansão adiciona muito conteúdo novo ao RPG online, revê – novamente – mecânicas como o sistema de Talentos e traz muitas atividades para entreter jogadores de nível alto.

“Mists of Pandaria” traz um novo continente, a mítica Pandaria, uma nova raça jogável, os Pandaren, que podem escolher entre as facções do jogo – Horda e Aliança – e uma nova classe, o Monge, além de mudanças no sistema de Talentos e a Batalha de Mascotes, entre outras novidades.

“Mists of Pandaria” será lançado em 25 de setembro. No Brasil, o pacote custará R$ 79,90.

Blizzard une forças com PayPal

PayPal é um serviço de pagamentos e transações online, possivelmente um dos mais conhecidos no mundo. Já a famosa empresa Blizzard, dispensa apresentações.
Dessa vez, as duas empresas se unem para bloquearem a venda de itens, assim mesmo como a moeda virtual, dentro do jogo World of Warcraft.
A Blizzard informa que os jogadores que realizam este tipo de procedimento, estão vendendo propriedade intelectual pertencente à empresa. O objetivo da empresa é atingir principalmente aqueles jogadores que querem fazer dinheiro com o game, chamados de agricultores de ouro, que apenas participam do game para esse fim.
A empresa PayPal informou que já notificou à todos os usuários do serviço que parem de efetuar este tipo de procedimento. Caso eles permaneçam, a ação da empresa será cancelar a conta dos envolvidos.
A estimativa é de que somente na China, essa transação online gerada através da venda de itens dentro do game já tenha passado de 500 milhões de dólares.
Essa não é uma novidade no universo dos jogos online. Desde que esse tipo de game virou febre no Brasil e no mundo, diversas pessoas passam horas jogando e conseguindo itens raros, ou simplesmente acumulam muita moeda virtual. E depois vendem o que conseguiram para outras pessoas em troca de dinheiro real.

Até que ponto é válido pagar para jogar online?

Falar em “pagar para jogar” é sempre um assunto complicado, principalmente no Brasil. Qualquer jogador de World of Warcraft ou outro MMO de grande porte sabe o que não é simples ter de conviver com a mensalidade para continuar a se divertir com seu personagem. Por conta disso, muitas pessoas optam por títulos gratuitos ou servidores alternativos para escapar da cobrança.
Talvez seja por isso que ainda haja uma distinção entre gamers que preferem aventuras online e aqueles continuam no bom e velho console de mesa, pagando somente pelo game que consome e eventuais atualizações. No entanto, isso pode estar prestes a mudar. Já pensou em como seria pagar para desfrutar dos recursos online de seu jogo favorito?
Quem levantou a hipótese foi o “vidente dos jogos”, Michael Pachter, famoso por suas previsões polêmicas. O consultor afirmou que essa cobrança é uma tendência e que em breve as desenvolvedoras devem adotar um sistema de mensalidades para todos os seus produtos.Img_normal
A sugestão de Pachter sobre essa provável evolução se dá principalmente por conta de um jogo em específico: Call of Duty: Modern Warfare 2. Após o sucesso estrondoso do jogo, o consultor acredita ser loucura da Activision manter a manutenção dos servidores online sem cobrar nada a mais por isso e que os jogadores deveriam aguardar um custo adicional em breve.
Apesar de a desenvolvedora ter negado a suposição e dito que isso nunca iria acontecer, a ideia fez com que a discussão sobre a existência de um sistema assim fosse levantada. Questionamentos tanto sobre sua necessidade quanto por sua validade surgiram e fizeram com que gamers do mundo inteiro se vissem diante de seu pior pesadelo: um novo golpe no bolso.
Entendendo a razão de tudoPor que cobrar para jogar online pode ser essencial?A lógica do sistema de cobranças em jogos de console é exatamente a mesma do que há anos já acontece com os MMOs: um suporte contínuo aos servidores, monitorando-o, corrigindo erros e eliminando problemas.
Porém, isso já não acontece? Quantas vezes você viu notícias sobre o lançamento de algum patch para consertar uma falha no modo online de determinado título? Pois é, essa manutenção não é novidade e já é feita pelos estúdios há algum tempo para oferecer aos jogadores sempre a melhor experiência. O problema é que ela não é rentável para ninguém.
Antes que você se revolte com os “mercenários” por trás disso tudo, lembre-se de que tudo isso demanda trabalho e, portanto, custos. Detectar e eliminar falhas exigem a contratação de mais profissionais, ou seja, mais gastos. É aí que entra a mensalidade.
Contudo, o valor arrecadado com as vendas já não é o suficiente para cobrir essa necessidade? Na teoria, sim, mas existem outras variáveis que complicam a equação.
A primeira delas é o fracasso. Todo game é desenvolvido com a proposta de se tornar um sucesso e obter um retorno capaz de pagar os gastos de produção e ainda um lucro adicional. O problema é que nem todos os títulos conseguem atingir o êxito comercial.
Sendo assim, além de ter ficado abaixo das projeções imaginadas, o título também gera um prejuízo adicional por causa desta manutenção. Por que uma empresa continuaria com o suporte de algo que ficou abaixo do esperado?
Além disso, há a questão dos jogos seminovos, um mercado bastante forte nos Estados Unidos e Europa. Um game de segunda mão é considerado prejudicial à indústria exatamente por não haver um retorno financeiro à desenvolvedora – afinal, mais pessoas jogam, mas a empresa não recebe por isso.
Algo semelhante ao que acontece com a pirataria, embora esta traga um prejuízo muito maior. Os títulos usados representam somente uma troca de dono, ou seja, apenas uma pessoa vai utilizar o serviço online, ao contrário do que acontece com quem utiliza uma cópia ilegal.
Um exemplo é Call of Duty: Black Ops, cujas versões para PC, Xbox 360 e Wii foram baixadas mais de 5,2 milhões de vezes. Agora imagine todas essas pessoas utilizando os servidores e a quantidade de dólares que o estúdio deixou de arrecadar. Cobrar pelo acesso seria uma forma de compensar tudo isso.
Outro elemento que pesa a favor da mensalidade é o tempo. O recente desligamento dos servidores de vários títulos antigos da Electronic Arts é um exemplo disso. Com a renovação de franquias anuais, é natural que as versões anteriores deixem de ser prioridade. A cobrança de um valor mensal poderia estender a vida de um FIFA 08, por exemplo, por um período maior.
“Servidores Premium”Um gasto adicionalApesar de a justificativa para implementar tal recurso seja válida, não significa que ela seja completamente justa. Ainda que a indústria a veja como um “mal necessário”, é preciso levar em conta que há outro lado a ser ouvido: o do jogador.
O principal argumento de quem apoia a cobrança de mensalidades é o sistema adotado em MMORPGs. Na teoria, o funcionamento seria como em qualquer jogo online “Free to play” em que você paga para ter acesso aos recursos disponíveis. No entanto, há uma pequena diferença que é crucial nesse debate.
Por mais que você pague para ter um jogo assim, não é preciso comprar a mídia física do game para poder jogá-lo. Por mais que seja possível adquiri-lo a partir de um DVD encontrado em lojas do ramo, você pode baixar o instalador gratuitamente do site oficial.
Mas o que isso significa? Graças a essa alternativa, o único gasto se limita aos pagamentos mensais, o que torna plausível toda a situação. O problema é que isso não acontece nos consoles.Img_normal
Basta ver o recente DC Universe Online. O MMO que transforma o gamer em um herói da editora é vendido nos Estados Unidos por US$ 60, valor padrão cobrado por lançamentos. Contudo, para se aventurar de verdade, é preciso desembolsar US$ 15 mensais. Sendo assim, bastariam apenas quatro meses de uso para você ter pago o equivalente a dois jogos.
Agora pense na situação de um brasileiro que quer vestir o manto do Batman. Além dos R$ 200 cobrados pelo disco Blu-ray, ele vai ter de usar um cartão de crédito internacional para pagar os mais de R$ 25 de mensalidade.
Mais e mais gastos
A problemática não para por aí. O pagamento de mensalidades até não seria um problema se ela fosse o único gasto que o jogador viesse a ter. No entanto, além dela, ainda há a grande quantidade de DLCs e o já falado preço do disco, que se mantém intacto.
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A situação torna-se ainda mais complexa para os proprietários do Xbox 360. Como a LIVE já possui um sistema semelhante de assinaturas, surge o questionamento de até que ponto seria justo cobrar por mais um conteúdo. Coloque o cálculo na ponta do lápis e veja o quão pesado isso sai para o seu bolso. Quem possui a PSN Plus também pode sofrer do mesmo problema, embora a rede da Sony não exija pagamento como na Microsoft.
Direito do consumidor
O surgimento de mensalidades para ter acesso a recursos online traz também outra necessidade: a constante atualização de conteúdo. Ao pagar por um serviço adicional, a cobrança por melhorias torna-se um direito e você deve exigir por isso.
Para justificar o sistema, as empresas precisam fazer algo que realmente compense o valor mensal. O pagamento pelo acesso online funcionaria como em um pedágio, ou seja, as condições dos servidores devem ser melhores do que eram quando gratuitos e oferecer materiais inéditos com certa frequência.
Pode parecer algo lógico, mas é algo de que muita gente se esquece. A cobrança por DLCs que ampliem a jogabilidade online, por exemplo, passa a ser questionável com a existência de assinaturas. Se você já paga para ter acesso à rede, por que iria desembolsar mais para habilitar um mapa ou um novo modo de jogo?
Soluções inteligentesGerando mais renda, mas sem assustar o jogadorSejamos francos: apesar de toda a história de manutenção dos servidores que algumas desenvolvedoras insistem em usar, todos nós sabemos que tudo se trata de dinheiro. Manter o padrão atual de suporte online gratuito não é rentável, afinal, não há um retorno significativo que motive a continuação desse serviço.
É o caso das chamadas microtransações, em que o jogador tem acesso  ao servidor online sem pagar nada por isso, mas pode usar dinheiro real para liberar conteúdo adicional. Em um FPS, por exemplo, isso serviria para adquirir uma arma exclusiva que não pode ser obtida de outra forma no game. Em outras palavras, só quem compra tem direito àqueles recursos.
O sistema já é amplamente utilizado em outras plataformas. Nos MMORPG isso é bastante comum, principalmente para quem procura formas de evoluir o personagem de maneira mais rápida. FIFA 11também possui algo assim, em que é preciso pagar para receber atualizações de times e ligas exclusivas. Até mesmo Facebook e Orkut já usam algo semelhante, como as famosas “moedas verdes” da Colheita Feliz
Outra forma seria manter o sistema de assinaturas, mas diminuir drasticamente o preço cobrado pelo jogo em si. O valor de US$ 15 é considerado justo por uma mensalidade, contanto que o preço da mídia não ultrapasse os US$ 40. É claro que isso também deverá ser repassado pra os outros países, já que a grande graça das partidas online está no fato de encontrar pessoas do mundo inteiro.
Além disso, as empresas precisam se organizar para que o pagamento possa ser feito de qualquer nação e sem grandes burocracias. Nós, brasileiros, sabemos o quão complicado é ter de depender de mediadores para comprar um cartão para a PSN, LIVE e até mesmo um mísero mês em World of Warcraft. Realizar transações diretas é uma forma eficiente de eliminar barreiras.
Combate à pirataria e aos seminovos
Como dito anteriormente, as assinaturas também serviriam como forma de barrar o mercado de jogos seminovos e piratas. Como nenhuma dessas formas traz lucros à desenvolvedora, é natural que ambas as práticas sejam combatidas. Porém, em vez de impor uma mensalidade geral como forma de impedir o crescimento desses mercados, é possível adotar uma alternativa simplificada e que atinge diretamente as partes envolvidas.
Várias empresas, como Electronic Arts e THQ, já usam o chamado Online Pass. Ele funciona como uma espécie de código que dá acesso ao jogador a todos os recursos online de determinado título. O diferencial, entretanto, é que sua utilização é única e intransferível. Em outras palavras, você o associa à sua conta e ele não pode mais ser utilizado.
Isso seria fatal tanto para os títulos usados quanto para os piratas, já que nenhum deles possuiria um código válido. Para isso, as desenvolvedoras poderiam simplesmente oferecer a compra de uma nova chave em seu site oficial, o que faz gerar novos lucros – incluindo de quem nem sequer pagou pelo jogo.